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Thursday, June 27, 2013

Retratos do carioca moderno - parte 2


Depois de termos analisado como os cantores nacionais, internacionais e pessoas anônimas veem a cidade, hora de aprofundarmos um pouco mais o assunto e chegarmos a conclusão de quem, de fato, é o carioca desse século.



Numa pesquisa feita para este trabalho, das nove pessoas entrevistadas,  quatro falaram que “ser carioca é tomar uma água de coco na praia” e oito citaram que as belezas naturais eram o melhor da metrópole. “As belezas naturais são um ponto muito importante aqui na geografia do Rio de Janeiro. O Rio de Janeiro tem o lado zona sul (aonde as pessoas são mais requintadas) e zona norte (com seu lado suburbano, porém muito interessante). Todo esse conjunto faz o Rio de Janeiro ser uma cidade única”, comenta o comerciante Felipe Martins. Contudo, o carioca também demonstram que não tem mais paciência para lidar com os problemas da cidade. Para cinco entrevistados, a segurança foi o assunto mais polêmico, ficando na frente de problemas de infraestrutura, transporte e educação do cidadão: “Infelizmente o Rio de Janeiro está ficando muito violento e vai deixando as pessoas com medo de saírem de casa,  de saírem de carro, de saírem a noite e não pode ser assim, porque o Rio de Janeiro é muito lindo. É uma cidade maravilhosa,” diz a aposentada paraibana, mas naturalizada carioca, Therezinha de Jesus.


Analisamos algumas pesquisas sobre o jeito carioca de levar a vida, músicas que falam sobre o Rio e seu povo e chegamos a conclusão de que ser carioca nada mais é do que saber lidar com as diferenças da cidade e levar a vida com alegria. O carioca nunca será oito ou oitenta, e sim, um pouco dos dois extremos: da zona sul à zona norte; da favela às mansões do alto Leblon, sempre desfrutando da vida com uma cervejinha na mão. 

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